

A jogabilidade é o que me pegou de jeito. Tu alterna entre o mundo normal e o espiritual pra resolver uns puzzles bem bolados, tipo usar um lado pra destravar o outro. Nada de sair atirando, mas a Marianne tem uns poderes pra se virar contra uns bichos sinistros, como o Maw, que é tipo um monstro que te dá arrepios só de ouvir a voz. A trilha sonora é um show à parte, com o Akira Yamaoka (o mito de Silent Hill) mandando uns sons que te puxam pro clima do jogo. É tipo estar num filme de terror, mas tu tá no controle.
A história é daquelas que te prendem e te fazem pensar. Fala de trauma, perda, e uns segredos pesados do resort Niwa que tu vai desenterrando aos poucos. Não é só medo, é tipo um drama que te faz querer saber o que diabos aconteceu ali. Se tu curte um jogo que mistura terror com investigação e te deixa com aquele “nossa, que loucura” no final, The Medium é o teu número. Só não joga de madrugada com fone, porque, véi, eu tentei e me arrependi.
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