

Logo tu encontra uns pen drives jogados pelos cômodos — e neles, gravações reais. A galera que tava lá antes aparece nos vídeos, rindo, dançando, agindo estranho. Aos poucos, tu percebe que não tá só montando uma história qualquer: tá desenterrando um negócio podre, escondido por trás do brilho de Hollywood. E o jogo manda bem nisso. Ele não grita, não corre — só deixa o desconforto crescer enquanto tu junta as peças.
Não tem monstro, não tem jumpscare, e é justamente aí que ele acerta. Dead Take confia no clima, no peso da atmosfera, na ideia de que tem algo te vigiando mesmo quando não tem nada na tela. É um terror que não tenta te assustar a cada cinco minutos — ele só quer que tu sinta, e tu sente. Quando termina, não tem alívio. Só aquele silêncio depois do fim, tipo “beleza, e agora o que eu faço com isso?”.
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